quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As Terrives Birras...



Quem le meu blog sabe da saga que estou enfrentando com o Lucas, ele esta simplesmente insuportavel, ciumeto, briguento sem contar que faz birras pra tudo, respondendo muito mesmo, e com isso os castigos vem aumentando cada dia mais. Os especialistas dizem ser fazes, crises dos tres anos e tals, mas esta muito dificel, diria até que insustentavel.
Mas agora tenho em casa não mais um, e sim dois meninos para fazer birras, pois o Leonardo esta entrando na onda do irmão, e repete tudo, agora ele deu de se jogar no chão quando contrariado, e pior, esperneia, voces não tem noção de como isso me chateia, sem contar a vergonha que eu e meu esposo passamos quando estamos em local publico. (minforca) da vontade de bater...Ai pesquisando na Santa net, descobri esse post no Guia Infantil, o post é longo mais vale apena ler, pois um dia mamães voces passarão por isso, e nunca digam que não pois eu falava a mesma coisa e hoje estou pagando minha lingua.

OS TERRÍVEIS DOIS ANOS
Mais ou menos aos dois anos de idade, a criança percebe a si mesma como um ser de vontades e desejos, que passa a se interessar por coisas diferentes do que fazia até então. É também nesta fase que maioria das crianças consegue deixar as fraldas, um marco muito
importante na conquista de sua independência. Ela domina os movimentos de seu corpo, sua linguagem está a cada da mais desenvolvida, suas relações sócio-afetivas estão se expandindo para fora de seu círculo familiar. Enfim, está pronta para conquistar o mundo. Não é mais um bebezinho, é uma criança grande, com vontades que se voltam para o mundo exterior. Ela quer muitas coisas, como fazer só o que tem vontade, na hora que quiser, quer deixar tudo espalhado pela casa, que todos os brinquedos que estão na loja, e todos os "não" que ouvir serão encarados como uma barreira às suas vontades e necessidade de autonomia. O que ela faz? Reage às sanções da forma que vem utilizando desde que nasceu, com o método que conhece e que vinha funcionando até agora: choro e gritos. Ou recorre aos tapas e puxões, respostas imaturas ao que lhe contraria. Bem vindos aos chamados "terríveis dois anos".
Claro que esta idade é um referencial, e varia dependendo da realidade de cada família, mas certamente este comportamento acontecerá até os três anos, com maior ou menor intensidade. É a fase da teimosia, das birras e quando as palavras que mais ouviremos de nossos filhos é "não" ou "não quero". O mais importante é saber que é uma fase normal, apesar de difícil, e indica que nossa criança está crescendo adequadamente. O papel dos pais neste momento é auxiliar a criança a se controlar, mostrando aos poucos as censuras sociais, as regras de convivência, e mostra a ela a dura realidade de que na vida não podemos fazer tudo o que queremos o tempo todo. Aos poucos, a criança vai internalizando estes conceitos, compreendendo que é necessário respeitar limites, as vontades das outras pessoas, e suas necessidades. Ela precisa entender que não temos somente direitos, mas também muitos deveres no mundo.
O QUE FAZER?
• Nesta etapa, o que podemos chamar de educação social, ou educação para a vida, se intensifica. A família não pode ficar sem tomar atitudes, assustada com as reações agressivas da criança, ou achando bonito ele ter "personalidade forte". É o momento de educar esta criança para a vida no mundo, e se não for feito agora, no futuro ela certamente terá muitas frustração, pois o mundo mostrará que ela está errada;

• Firmeza e consistência nas decisões: "não" é "não". Claro que o que for possível, deve ser negociado, pois é este conceito que tentamos desenvolver com a criança, e não somente o não pelo não. E os adultos devem estar de acordo entre si, para não confundir a criança, ou passe a manipular os adultos, recorrendo ao pai quando a mãe diz Não, e vice versa.
• Para o momento da birra e teimosia, ou da crise séria, com direito a choro, gritos e a criança rolando pelo chão, existem algumas técnicas. As mais comuns, e que funcionam bastante:
- segurar a criança no colo, e retira-la do local, sem maiores conversas. No auge da crise, a criança está descontrolada e não vai negociar. Quando estiver fora do local, explicar, olhando para a criança e calmamente, que este comportamento não pode ser aceito em nenhum lugar, e que terá uma conseqüência, como não voltar mais ali. Se a promessa for cumprida, o fato não se repetirá;
- distrair a criança: na hora da teimosia, ou quando a situação está evoluindo para uma crise, tentar mostrar algo interessante, um brinquedo, um objeto, ou qualquer coisa próxima. Geralmente, o choro passa.
- se a criança não estiver descontrolada, e conseguir escutar, basta ficar em sua altura, e lhe dizer com firmeza que aquele não é o momento de fazer o que ela quer, ou que naquela hora, o adulto não pode atendê-la, e seguir o que estão fazendo, chamando sua atenção para coisas que ela pode fazer, como colocar as compras no carrinho, escolher produtos que pode levar, etc.
- sempre que possível, oferecer alternativas: "agora, aqui, o que você pode fazer (levar, escolher...) é isso ou aquilo. Com a criança tendo menos opções, e podendo participar, a crise é facilmente controlada.
• Lembre-se de que tudo acontece nesta fase porque a criança tem necessidade de ser e fazer, participar do mundo e suas ofertas. Possibilite situações em que ela possa fazer isso, sentindo-se importante e autônoma. Auxilie, e tente não tolher seu crescimento. Ela não é mais um bebezinho. E sim, é triste, mas faz parte da vida: começamos nesta hora a educar nossos filhos para o mundo, e não somente para nós.
• Não deixe que a opinião de pessoas desconhecidas lhe afete. Ignore os olhares de reprovação, ou aqueles que dizem: "ah, se fosse me filho...". Você conhece sua criança, e deve buscar o que é melhor para ela. Leia, busque
informações sobre esta etapa, converse com quem tem filhos nesta idade, procure quem possa ajudar, crie sua técnica, e adote um mantra: "é normal e vai passar, é só manter a calma."
• Cuidado: por mais difícil e irritante que esta fase seja, saiba que ela passa, e que a criança precisa de compreensão, portanto evite sempre os castigos físicos, os tapas, beliscões e afins. Queremos que a criança entenda que a violência não é um comportamento aceitável, portanto, não podemos resolver a situação da mesma forma que ela. Explique e negocie sempre. Se você estiver perdendo o controle, respire fundo e afaste-se. Quando sentir-se melhor, chame a criança e converse. Mas nunca deixe uma crise sem resposta, ou a criança vai se acostumar a não ter conseqüências para seus atos.


Siga as dicas e torne seu filho e sua família mais felizes! Boa Sorte!


Enviado por Jesiane M. Fernandes
Pedagoga especialista em Psicopedagogia.






Beijos e Paz

10 comentários:

katia Ruivo on 9 de outubro de 2009 às 00:48 disse...

Menina, essa fase é bem difícil sim. As dicas da pedagoga são interessantes e pertinentes e acredito que a mais importante de todas é sua firmeza. Seja firme e não admita comportamentos escandalosos, não deixe que ele te agrida como se fosse normal, não ignore esse tipo de atitude. Converse com ele quando estiver mais calmo explicando o que ele pode e o que não pode, diga que vc fica decepcionada e triste quando ele faz isso, e enquanto ele estiver dando aquele 'show' que odiamos, simplesmente não dê a ele a platéia que ele quer, ignore, se possível saia de perto mesmo ( vigiando escondidinha!), há experimentos que mostram que quando a criança percebe que seu alvo ( a mãe ou pai ) não está por perto, ela para, não faz sentido continuar se eles não estão vendo.Faça ele perceber que vc não se abala com isso. Se não puder sair de perto, coloque de castigo no quarto , por exemplo, luz acesa, nada de escuro! e diga que só vai sair quando parar de chorar e não ceda!
è difícil, mas passa!

bjs e boa sorte!

Maria José on 9 de outubro de 2009 às 07:10 disse...

amiga este post está excelente
bjokas

Valquíria on 9 de outubro de 2009 às 10:27 disse...

Néia adorei o texto, já passo uns maus bocados com as pirraças do Gui que tem apenas 1 aninho e 4 meses agora imagine aos 3 anos? Afe, melhor ir torcendo o pepino desde já, por mais que seja super dificil dizer não e vê-lo chorar!beijão
Feliz dia das crianças à sua tropinha...beijão
Carinhosamente,
Val

Anônimo disse...

Ameii esse texto, mto bom.. ,e não adianta, todo mundo vai passar por isso.

O bom é que passa! rsrs

Beijoss

Juliana Melos on 9 de outubro de 2009 às 15:06 disse...

amiga adorei o texto.Acredita que o Lipe com 1 ano e 4 meses tem ataques de birra????quero ver quando ele chegar aos 2 anos....aii :(

Nossa amiga a Ana Luiza já tem 10 dentes?ta certinha ela?rsrsrsrs O lipe começou a ter dente com 10 meses.Agora ele esta com 7 dentes, mas logo vem mais um.

Beijos amiga e bom final de semana....

pedradababy on 10 de outubro de 2009 às 10:12 disse...

Oi minha linda. Pois é, sempre falo para todo o mundo e até já conversei com o pediatra da Lu, que não esqueço os dois anos da Gabi. Ela sempre foi uma criança muito activa mas, até fazer os dois anos eu aguentava de boa. Aos dois e até aos 3 tudo se descontrolou. A menina acordava a fazer birra, passava o dia todo a fazer birra e deitava-se a fazer birra. Era um verdadeiro pesadelo. Creio que as crianças não são todas iguais e também não se trata de educação, por isso é tentar fazer o nosso melhor e rezar para que passe rápido e... já me estou a preparar para a Lu e estou mesmo cheia de medo hehehehehe
beijinhos grandes

Anônimo disse...

Adorei o post. Minha Isa é muito birrenta tb!
Bom feriado

Nathália Martins on 13 de outubro de 2009 às 13:39 disse...

Flor,
Por aqui essa fase está chegando, mas que venha branda e que logo vá embora!!!
Bjs***

Anônimo disse...

oiee
a pergunta que não quer calar é..E DEU CERTO? ..depois conta ae.
Eu (ainda) não tenho filhotinhos, mas me solidarizo com voces..hehehehe

bjao e boa semanaaaa

is we in the tape

Eliane de Sá on 14 de outubro de 2009 às 10:54 disse...

Nossa! Amei esse post! Salvei o texto em meu computador para meu marido ler! Meu pequeno está entrando na fase das birras e começando a testar os nosso limites. Sei que ele ainda não está no auge, e que por isso, ainda vou passar por momento muito delicados. O bom é saber que isso tudo é passageiro, né? O difícil será esperar essa fase passar. hehehe!
Flor, um grande beijo para vocês. Estou meio ausente por pura falta de tempo. Mas toda vez que tiver uma folguinha, passarei por aqui.
Beijão,
Eliane e André

Ja Falei

 

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